segunda-feira, 31 de outubro de 2011





Todas as vezes que pensei em desistir, que me senti sozinho e fraco, quase naufragando no desânimo, Deus reagiu de alguma forma, e me reaminou. Isso sempre acontece, e se justifica pelo fato de que o desânimo é mal dos males, o câncer alma.


Talvez seja justamente por isso que a Bíblia traz 366 vezes a expressão "Coragem!" (ou "tenhais ânimo", ou, ainda, "não temais", conforme a tradução". Prestou bem a atenção??? 366 vezes, uma para cada dia do ano, e uma de reserva para o caso de o ano ser bissexto. Isso é uma evidência indiscutível que precisamos estar vacinados contra do desânimo, pois o desânimo leva a outros sentimentos ainda mais desastrosos.
Quem desanima, logo se torna invejoso, pois vê o sucesso dos outros e fica se comparando e culpando os outros. Após tornar-se invejoso, torna-se mal intencionado, falando dos outros pelas costas. Não demora muito, começa a odiar e desprezar as pessoas, isolando-se no seu mundinho de vítima do "mundo cruel".

O desânimo é algo terrível, é força motriz e geradora de todos os males e fracassos.

Por isso, não caia nesse sentimento. Sacode a poeira e dá a volta por cima.

Caso não se sinta forte o suficiente, peça a Deus, Ele o dará, pois sabe muito bem os estragos que o desânimo faz.

Sugiro aos meus amigos a leitura do meu texto "Tristeza, Decepção e Desânimo, Sentimentos a serem evitados", conforme link abaixo. (podem copiar e colar na barra de endereços.


Clique abaixo para ouvir a pregação "Não Desista!", do Padre Léo.....
http://www.4shared.com/file/103248300/8dcc3fb3/Padre_Leo_scj_Nao_desista_25092004.html

sábado, 10 de setembro de 2011

Oração do Papa Leão XIII - O Exorcismo Romano - Somente para uso particular.




Exorcismo:
Contra satanás e os anjos rebeldes, publicado por ordem do Santo Padre o Papa Leão XIII.

                                    ORAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO


Gloriosíssimo Príncipe da Milícia Celeste, São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, 'contra os príncipes e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso e contra os espíritos malignos espalhados pelos ares' (Efésios, 6). - Vinde em auxílio dos homens 'que Deus fez à sua imagem e semelhança e que remiu por um alto preço da tirania do demônio' (Saph. 2 I Cor, 6). A vós venera a Igreja, como seu guarda e patrono, a vós confiou Deus as almas remidas, destinadas a terem assento na suprema felicidade. - Rogai ao Deus da paz, que esmague o demônio debaixo de nossos pés, para que não possa escravizar os homens e causar males à Igreja. - Apresentai as nossas preces ao Altíssimo, a fim de que, sem demora, nos previnam as misericórdias do Senhor e vós tenhais o poder de agarrar o dragão, a antiga serpente, que o diabo e satanás, e precipitá-lo, acorrentado, nos abismos, de sorte que não possa mais seduzir as nações (Apoc. 20).

                                                               EXORCISMO

Em nome de Jesus Cristo, Deus e Senhor Nosso, pela intercessão da Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus; de São Miguel Arcanjo, dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, e apoiados na sagrada autoridade conferida ao ministério sacerdotal, disponhamo-nos, com coragem e segurança, a rechaçar os malefícios da astúcia diabólica.

                                                                SALMO 67

Levante-se Deus, e sejam dispersos os seus inimigos, e fujam da sua presença aqueles que o odeiam.

Como se dissipa o fumo, assim eles sejam dissipados; como se derrete a cera diante do fogo, assim pereçam os pecadores diantes de Deus.

V. Eis aqui a CRUZ DO SENHOR: fugi, ó potências inimigas!

R. Venceu o Leão da Tribo de Judá, o Filho de Davi.

V. Desça sobre nós, Senhor, a Vossa misericórdia.

R. Assim como em Vós pusemos a nossa esperança.
Nós vos exorcisamos, todos e quaisquer espíritos imundos, poderes satânicos, incursões do inimigo infernal, legiões, conciábulos e facções diabólicas em nome e pela virtude de Jesus Cristo [sinal da cruz], Nosso Senhor, e vos estirpamos e espelimos da Igreja de Deus, e das almas, criadas à imagem do Senhor e resgatadas pelo precioso Sangue do Cordeiro Divino [sinal da cruz]. - Não mais te atrevas, maligna serpente, a enganar o gênero humano, nem perseguir a Igreja de Deus, nem agitar os eleitos do Senhor e peneirá-los como trigo na joeira [sinal da cruz]. Domina-te o Deus Altíssimo, a que tu, na tua desmedida soberba pretendes igualarte, e cuja vontade é que 'todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade' (I Tim. 2).
Domina-te Deus Pai [sinal da cruz]. Domina-te Deus Filho [sinal da cruz]. Domina-te Deus Espírito Santo [sinal da cruz]. Domina-te Jesus Cristo, o Verbo eterno de Deus feito homem [sinal da cruz], o qual para salvar a nossa estirpe, perdida pela tua inveja, 'humilhou-se a si mesmo, feito obediente até à morte' (Fil. 2), e que edificou a sua Igreja sobre uma firme pedra, promentendo que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra ela, porquanto com ela estaria 'todos os dias, até a consumação dos séculos' (Mat. 28, 20). - Domina-te o santo sinal da cruz [sinal da cruz] e a virtude [sinal da cruz] de todos os mistérios da fé cristã. Domina-te a grande Mãe de Deus, a Virgem Maria [sinal da cruz] que, pela sua humildade, desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceição esmagou sua mui orgulhosa cabeça. Domina-te a Fé dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e dos outros Apóstolos [sinal da cruz]. Domina-te o sangue dos Mártires e a piedosa intercessão de todos os santos e santas [sinal da cruz].
Assim, pois, dragão maldito e toda legião diabólica, nós te conjuramos, pelo Deus [sinal da cruz] vivo, pelo Deus [sinal da cruz] verdadeiro, pelo Deus [sinal da cruz] Santo, pelo Deus que 'tantou amou o mundo, a ponto de lhe dar o seu Filho Unigênito, para que todos que cressem nEle, não perecessem, mas tivessem a vida eterna' (João. 3). - Cessa de enganar as criaturas humanas e de lhes propinar o veneno da condenação eterna; cessar de prejudicar a Igreja e de armar laços à sua liberdade. - Vai-te daqui, satanás, inventor e mestre de todos os embustes e inimigo da salvação dos homens. Cede lugar a Cristo, em cujas obras nada achas em comum com as tuas. Cede lugar à Igreja, una, santa, católica e apostólica, que o próprio Cristo adquiriu com seu sangue. - Humilha-te sob a poderosa mão de Deus. Treme e desaparece, ao ouvir-nos invocar o santo e terrível nome de Jesus, ante o qual estremecem os infernos, em cuja presença se inclinam submissas as Virtudes, as Potestades e as Dominações dos céus, e a quem os Querubins e Serafins erguem perenes louvores, dizendo: Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos.

V. -Senhor, ouvi a minha oração.

R. - E os meus clamores cheguem até Vós.

V. - O Senhor seja convosco.

R. - E com o vosso Espírito.

                                                                          OREMOS


Deus do Céu, Deus da Terra, Deus dos Anjos, Deus dos Arcanjos, Deus dos Patriarcas, Deus dos Profetas, Deus dos Apóstolos, Deus dos Mártires, Deus dos Confessores, Deus das Virgens; Deus que tendes o poder de dar a vidas depois da morte e o descanso depois do trabalho, pois não há outro Deus além de Vós, nem pode haver outro além de Vós mesmo, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; Deus cujo reino não terá fim: humildemente recorremos à Vossa gloriosa Majestade para que se digne eficazmente livrar-nos e guardar-nos ilesos de todo poder, armadilha, engano e maldade dos espíritos infernais. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Das ciladas do demônio livrai-nos Senhor.

Que vos digneis conceder à Vossa Igreja a tranquilidade e a liberdade necessárias para o vosso serviço, nós Vos rogamos, ouvi-nos Senhor. Que vos digneis humilhar os inimigos da Santa Igreja; nós vos rogamos, ouvi-nos Senhor.


(Terminadas estas orações, asperge-se o local com água benta).

(Oração copiada diretamente de impressão autorizada em 19 de março de 1945, Dom Frei Cândido Maria Bampi, Vacaria/RS. Impresso distribuído pela FAPPP, Fundação Padre Pio, sob direção do Frei Hermínio Bordignon).

Conforme cânon da Igreja Católica, é vedado (proibido) que tal oração seja feita por leitos em ambiente público. Porém não há vedação a que seja feita de modo privado, na própria residência. Esta oração deve ser feita sempre de modo imperativo e corajoso. É normal que algumas pessoas tenham arrepios (principalmente aquelas que já frequantaram ambientes onde se manipulam forças ocultas), o que não deve causar medo. Qualquer dúvida consultar o seu diretor espiritual, confessor ou o pároco.
Esta oração deve ser feita pelo menos uma vez por semana.

Sugiro que, ao término, toda a residência seja aspergida com água benta. Durante este momento de asperção, deve-se recitar a oração abaixo a São Padre Pio de Pietrelcina.



São Pio, você descobriu e viveu Deus no mesmo mundo em que nós vivemos. Na simplicidade da vida do dia-a-dia, você assumiu Jesus Cristo na mente, no espírito e no corpo. Você amou, libertou, e continua convertendo todas as pessoas que cree, e procuram a sua ajuda. Venha rezar concosco, para que possamos viver o Cristo e transmiti-lo aos outros. Nos ajude a ter mais fé, mais amor, mais coragem, para encontrarmos a solução dos problemas que nos afligem. Obrigado São Pio. Nós confiamos em você. Obrigado, muito obrigado.
Terminado este momento, você vai perceber que sua casa e sua família estão em paz, aí perceberá como é necessário e salutar uma "faxina" espiritual semanal. Vai perceber que o mal não é estória, mas uma força real, que precisa ser combatido com toda sorte de orações e súplicas, especialmente a particiação semanal na Santa Missa (no mínimo uma vez, aos domingos, de preferência), oração diária do Santo Terço (conforme pedido de Nossa Senhora em Fátima, no ano de 1917) e a recitação semanal das orações acima (exorcismo do Papa Leão XIII, oração ao Padre Pio).

Abaixo temos um vídeo do Monsenhor Jonas Abib com a Oração do Papa Leão XIII, chamada de Exorcismo Romano.

Abaixo um texto extraído do site do Padre Alberto Gambarini, a respeito do Papa Leão XIII:

A Visão Diabólica de Leão XIII


Muitos de nós recordamos que, antes da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, os celebrantes e os fiéis, no fim de cada Missa, ajoelhavam-se para rezar uma oração a Nossa Senhora e outra a S. Miguel Arcanjo. Reportamo-nos ao texto desta última porque é uma oração bonita que pode ser rezada por toda a gente para seu próprio benefício:

"São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, sede nosso auxílio contra a malícia e ciladas do demônio. Exerça Deus sobre ele império, como instantemente vos pedimos, e Vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no Inferno Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas."

Como é que nasceu esta oração? Transcrevo um artigo que foi publicado na revista Ephemerides Liturgicae escrito pelo Pe. Domenico Pechenino em 1955 (pp. 58-59).

Não me lembro exatamente do ano. Uma manhã, o grande Pontíficie Leão XIII tinha celebrado a St.ª Missa e estava a assistir a uma outra de ação de graças, como de costume. De repente, viu-se ele virar energicamente a cabeça, depois de fixar qualquer coisa intensamente, sobre a cabeça do celebrante. Mantinha-se imóvel, sem pestanejar, mas com uma expressão de terror e de admiração, tendo o seu rosto mudado de cor. Adivinhava-se nele qualquer coisa de estranho, de grande.

Finalmente voltando a si, bate ligeira, mas energicamente, com a mão, levanta-se. Dirigi-se ao seu escritório particular. Os mais próximos seguem-no com preocupações e ansiedade. E perguntam-lhe em voz baixa: Santo Padre, não se sente bem? Precisa de alguma coisa? Responde: "Nada, nada."

Daí uma meia hora manda chamar o Secretário da Congregação dos Ritos e, estendendo-lhe uma folha de papel, manda-a imprimir e envia-a a todos os Ordinários do mundo. Que assunto continha? A oração que rezávamos no fim da missa com o povo, com a súplica a Maria e a invocação ardente ao Príncipe Satanás ao inferno.

Naquele escrito ordenava-se igualmente que as orações fossem rezadas de joelhos. Também foi publicado no jornal La Settimana del Clero, em 30 de Março de 1947, não sendo citada a fonte que deu origem a notícia. Será contudo notada a maneira insólita como esta oração, enviada aos ordinários em 1886, foi mandada rezar. Para confirmar aquilo que o Pe. Pechenino escreveu, dispomos do testemunho irrefutável do cardeal Natalli Rocca, que na sua carta pastoral para a Quaresma, emanada de Bolonha em 1946, diz: " Foi mesmo Leão XIII quem redigiu esta oração. A frase Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas tem uma explicação histórica que o seu secretário particular, Mons. Rinaldo Angeli, nos contou várias vezes; Leão XIII teve verdadeiramente a visão de espíritos infernais que se adensavam sobra a cidade eterna (Roma) e foi desta experiência que nasceu a oração que ele quis que toda a Igreja rezasse. esta oração, rezava-a ele com voz viva e brilhante: ouvimo-la muitas vezes na Basílica do Vaticano. Mas isto não é tudo: ele escreveu também por suas próprias mãos um exorcismo especial que figura no Ritual Romano (ed. 1954, tit. XII, c.III, pp. 863 e ss.). Recomendava aos bispos e aos sacerdotes que rezassem muitas vezes estes exorcismos nas suas dioceses e paróquias. Ele próprio o fazia muitas vezes durante o dia."

Também é interessante ter em conta um outro acontecimento que reforça ainda mais o valor desta oração rezada no fim de cada Missa. Pio XI quis que, ao serem rezadas estas orações, se pusesse uma uma intenção particular pela Rússia (alocução de 30 de Junho de 1930). Nesta alocução, depois de ter lembrado as orações pela Rússia, que ele próprio tinha pedido a todos os fiéis aquando da festa do Patriarca S. José (19 de Março de 1930), e depois de ter lembrado a perseguição religiosa na Rússia, conclui com estas palavras:

"E para que todos sem fadiga e sem obstáculos continuar esta santa cruzada, decidimos que as orações que o nosso bem-amado predecessor Leão XIII ordenou aos sacerdotes e aos fiéis que rezassem depois da Missa sejam ditas por esta intenção particular, isto é, pela Rússia. Que os bispos e o clero secular e regular tomem ao seu cuidado informar os fiéis e aqueles que assistem ao Santo Sacrifício, e que não se esqueçam de lhes lembrar estas orações" (Civiltà Cattolica, 1930, vol. III).

Conforme se pode constatar a presença aterrorizadora de Satanás foi claramente tida em conta pelo Pontífice; e a intenção que Pio XI tinha acrescentado visava mesmo o fundamento das falsas doutrinas difundidas no nosso século, que envenenaram não só a vida dos povos mas também dos próprios teólogos. Se a disposição tomada por Pio XI não foi respeitada, a falta deve-se àqueles a quem tinha sido confiada; inseria-se perfeitamente no âmbito dos avisos carismáticos que o Senhor havia dado à humanidade através das aparições de Fátima, embora mantendo-se independente desta: Fátima ainda era desconhecida no mundo.

(Livro: Um exorcista conta-nos, do Pe Gabriele Amorth)

Faça você tambem a poderosa oração do Papa Leão XIII a São Miguel Arcanjo

"São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, sede nosso auxílio contra a malícia e ciladas do demônio. Exerça Deus sobre ele império, como instantemente vos pedimos, e Vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no Inferno Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas." (20/8/2010)


Um abraço a todos.

Cicero Celio Pereira
Coordenador do Ministerio de Comunicação
Paroquia de Santana MG


 

LIVRAI-NOS DO MAL!


Em certa oportunidade, os discípulos se aproximaram de Jesus e pediram: “-Mestre, ensina-nos a orar, como João Batista ensinou os seus discípulos. Jesus, então, ensinou-os o “Pai Nosso”, passo a passo. Esta magnífica oração, ministrada e ensinada pelo próprio Cristo, revela essências de nossa caminhada espiritual, evidenciando nossa filiação divina, a santidade do nome do Senhor; a necessidade da busca do seu Reino, da obediência à divina Vontade em todo lugar; de que o Senhor sabe e supre nossas necessidades; que Ele perdoa nossos pecados; e nos livra de todo o mal.
E é justamente sobre o último verso do Pai Nosso que pretendo falar hoje. Sobre o “Livrai-nos do mal”.
Como eu disse anteriormente, Jesus sintetizou no “Pai Nosso” essências, ou seja, pontos e questões indispensáveis da nossa fé. No “Pai Nosso” não há uma única expressão ou palavra inútil, todas são imprescindíveis. E Jesus concluiu dizendo: “Livrai-nos do mal”.
Sabe-se que um soneto clássico reúne no último verso (última linha) um resumo de todo o poema, ou seja, algo de extrema importância. Se não for assim não é um soneto clássico, mas um soneto qualquer.
Jesus, além de ser o verdadeiro Pai da Pedagogia, também se expressava de modo muito eficiente, fazendo-se compreender por todos, principalmente os mais humildes.
Quando Ele diz, no final do “Pai Nosso”, “Livrai-nos do mal”, é porque se faz necessário o socorro divino para fazermos frente às forças ocultas que nos combatem.
Se o mal é uma pessoa, ou seja, o demônio, precisamos nos defender de seus ataques, necessitando sempre de um pronto socorro divino, para que não pereçamos ou soframos prejuízos.
Quando eu digo que o mal é uma pessoa, não digo uma pessoa de carne e osso, um indivíduo humano, mas uma personificação que reúne em si a oposição a tudo o quanto lembra, é, e representa o Deus vivo e verdadeiro. A partir do momento em que uma pessoa se aproxima de Deus, o mal (leia-se: demônio ou satanás) tenta de tudo para fazê-la retroceder ao estágio inicial, onde era vulnerável e indefesa às sugestões malignas.
Voltando ao “Pai Nosso”, observo que o último verso revela algo tão imprescindível quanto todas as demais essências. Em outras palavras, se o mal é uma realidade, precisamos de proteção, e nossa proteção é Deus.
Na “Bíblia de Jerusalém” a tradução é ainda mais incisiva e fiel aos originais gregos. Lê-se claramente: “Livrai-nos do maligno”. Portanto, não há dúvidas que o mal é o próprio maligno, ou seja, a personificação de tudo o que se opõe a Deus.
Portanto, proteger-se do mal é algo essencialmente necessário. Mais! É nossa obrigação buscar proteção contra as forças negativas e contra os ataques do espírito imundo. Ninguém poderá culpar o maligno se não se defendeu. Aliás, o maligno já está julgado e condenado, mais culpa ou menos culpa não faz mais qualquer diferença.
Somos nós é que devemos nos proteger e proteger nossa família.
Recentemente, publiquei aqui a oração do Papa Leão XIII (mais conhecida como o Exorcismo de São Miguel), cujo uso privado é permitido (uso público somente para sacerdotes devidamente autorizados pelo bispo). Certa vez falei com o grande exorcista Frei Hermínio Bordignon, e ele me disse para rezar o exorcismo em casa UMA VEZ POR SEMANA (no mínimo). Esta oração consta completa em nosso blog na categoria “orações”, logo abaixo do “arquivo do blog” e acima do “mixpod” (lado direito da tela). Já faz uns 5 meses que a rezo uma vez por semana e consegui superar muitas adversidades nesse período.Portanto, recomendo a todos que se PROTEJAM DO MAL! Com oração e súplicas constantes, especialmente: 1) Participação assídua e devotada na SANTA MISSA; 2) Rezar o TERÇO todos os dias; 3) Rezar o TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA também todos os dias (às três horas da tarde, se possível); 4) Rezar o EXORCISMO DE SÃO MIGUEL (Papa Leão XIII) uma vez por semana; 5) Praticar devoções aos santos, especialmente o que considera como seu padroeiro (sugestões: Santo Antônio, São Francisco, São Padre Pio, São José, Santa Madre Paulina, Santo Antônio de Sant’anna Galvão); 6) viver conforme o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo; 7) Frequentar com assiduidade os sacramentos, e valorizá-los ao extremo, especialmente a confissão.
Lógico que isso não é tudo, mas a partir desse começo se pode crescer, conforme a caminhada na fé.
Abaixo posto dois vídeos interessantíssimos: o primeiro deles do saudoso Padre Léo; o segundo, do Monsenhor Jonas Abib.




Também colaciono um fragmento do livro Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor:
Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé

O Senhor quer nos ensinar que para acontecer o “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” é preciso, de nossa parte, uma contínua ação de “reagir” ao pecado, à tentação, às forças do mal. Talvez pensemos que a nossa posição seja defensiva, mas o Senhor vem nos ensinar o contrário. Nossa atitude deve ser de reação, precisamos reagir firmes, reagir na fé. São Pedro nos exorta:

“Sede sóbrios, vigiai! Vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, ronda, procurando a quem devorar. RESISTI-LHE, FIRMES NA FÉ” (1Pd 5,8-9a).

Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé. “Firmes na fé” significa acreditar na vitória do Senhor em nós. Sabemos da nossa fraqueza, de nossos pecados e da facilidade com que erramos. Pecamos. Resvalamos. Mas o Senhor é fiel e poderoso. O poder de Deus é soberano sobre nós, sobre a nossa vida.

Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova."

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)





A Paz de Jesus e o amor de Maria a todos...


Livrai-nos do mal II.


Prezados amigos, irmãos em Cristo Jesus Senhor Nosso, e filhos bem amados da Santíssima Virgem Maria, aquela que esmaga a cabeça da serpente (Gen. 3,15).
Muito embora não seja meu feitio falar sobre o mal, sinto forte o impulso de deixar consignadas no blog o texto abaixo. Como diz a Palavra, “guardai o que é bom.”


Vivemos numa época de grande confusão em torno de assuntos em envolvem a compreensão da espiritualidade. Todos os dias surgem novas religiões, novas doutrinas, novos símbolos, a ponto de as pessoas se sentirem num verdadeiro “shopping”, julgando-se no direito de escolherem a religião que bem entenderem, conforme suas intenções pessoais ou seus interesses.
Parece que tudo é uma questão de escolha, para que cada um sirva-se nesse “bufê espiritual”, conforme o que achar melhor, pouco importando o que é a Verdade ou quais as conseqüências de viver na ilusão e na mentira.
Quando Jesus realizou sua oração sacerdotal (São João, capítulo 17, versículos de 11 a 19), Ele clamou ao Pai que santificasse seus discípulos com a Verdade, afirmando “A tua Palavra é a Verdade”.
O que importa é que sigamos o caminho da Verdade. Não adianta nos apresentarem um jardim florido, como vastas áreas de sombra, se para chegarmos ao local desejado (Céu) precisamos passar pelo deserto (dificuldades). Não adianta querer a fácil estrada do litoral, se nosso destino passa pela serra. O caminho errado não leva a lugar algum. Além disso, cuidado: “O caminho dos pecadores é muito bem pavimentado, mas no final dele estão o inferno, as trevas e os castigos” (Eclesiástico, 21, 11).
Lembre-se: Jesus é o Caminho e a Palavra de Deus é a Verdade. O que passa disso são as fábulas do mundo e os engodos do inferno.
Um dos meus livros preferidos é o “Imitação de Cristo”. Veja abaixo uma extraordinária passagem deste clássico cristão (Livro III, Capítulos 4).
“Está certo que o inimigo antigo de todos os modos se esforça para sufocar os teus bons desejos a apartar-te dos exercícios devotos: como é honrar os Santos, meditar em minha paixão dolorosa, ter dor pelos pecados, guardar teu coração, formar propósito firme de emenda e aproveitar na virtude. Sugere-te mil pensamentos maus, para te causar enfado [tédio, aborrecimento] e turbação [medo, sentir-se ameaçado], para te apartar da oração das santas leituras. Aborrece-lhe a humilde confissão dos pecados, e, se pudesse, faria que deixasses de comungar. Não lhe dês crédito, nem faças caso dele ainda que muitas vezes te arme laços para te seduzir. Atribui-lhe os pensamentos criminosos e torpes que te inspira e dize-lhe: VAI-TE DAQUI, espírito imundo; envergonha-te, miserável; mui perverso deves ser para me trazeres á imaginação tais torpezas. Retira-te de mim, malvado embusteiro, não terás parte em meu coração; Jesus está comigo como invencível guerreiro e tu ficarás confundido. Antes quero morrer e sofrer todos os tormentos imagináveis que consentir com tua malícia. ‘Cala-te e não me fales mais; não te darei ouvidos por mais que me importunes. A quem posso temer sendo o Senhor a minha luz e minha salvação’ (Mc 4,39 e Salmo 26,1). ‘Ainda que um exército se formasse em batalha contra mim, ainda assim não temeria o meu coração. O Senhor é o meu sustentáculo e o meu Redentor’ (Salmo 26,3).

Portanto, como ensinou o notável Apóstolo São Paulo:

“...Vistam a armadura de Deus para que, no dia mau, vocês possam resistir e permanecer firmes, superando todas as provas. Estejam, portanto, bem firmes: cingidos com a couraça da justiça, os pés calçados com o zelo de propagar o Evangelho da paz; tenham sempre na mão o escudo da fé, e assim poderão apagar as flechas inflamadas do Maligno. Coloquem o capacete da salvação e pegues a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.” (Efésios 6, 13-17).
No mais, opte sempre pela Verdade, pois, como disse o Senhor, “Aquele que é da Verdade ouve a minha voz.” (Jo 18,37)
Tenham todos uma ótima semana.

A Paz de Jesus e o Amor de Maria.



Livrai-nos do mal III. Lições de Padre Gabriele Amorth, o Exorcista Oficial do Vaticano.


Padre Gabriele Amorth (Exorcista do Vaticano) explica como orar por libertação. Saiba mais:

Um desenvolvimento progressivo

Como o avançar do tempo, cada vez mais pessoas vinham até nós, pessoas que não estavam muito próximas de Deus e que precisavam de orações de libertação; nos maiores destes grupos, como o que eu oriento, fixamos ministérios estabilizados de libertação. Atualmente, a oração de libertação encontra-se muito difundida; muitos grupos da Renovação constituíram ministérios de libertação das amarras do Maligno naqueles que costumamos considerar casos menores, quer no acompanhamento do sacerdote exorcista no exercício do seu ministério. Temos também serviços coletivos de libertação.

Que estilo de oração praticamos na libertação?

Antes de mais nada, um estilo de oração comunitária; e isto por dois motivos: um teológico e um pastoral. Não preferimos a oração individual, como se costuma fazer no exorcismo. No exorcismo é o exorcista quem atua; na oração de libertação atua a comunidade. Damos grande valor à realidade de Igreja, vivente em cada comunidade de fiéis que se reúnem em redor de Cristo e invocam o Espírito. Na comunidade dos crentes é Cristo quem atua e continua a libertar os irmãos da presença do inimigo.
Por outro lado, consideramos com segurança que a libertação é função do Corpo Místico de Cristo, que deve eliminar do seu seio as infiltrações do Maligno, lá onde elas se manifestarem; porque qualquer manifestação do Maligno pesa sobre o corpo todo e danifica-o. Eis então a idéia de que a Igreja, a comunidade, e em toda a Igreja.
Há também um motivo pastoral, ou, melhor, teológico: a oração comunitária permite a interação dos vários carismas, que, deste modo, melhor iluminam e tornam mais eficaz a oração. Por outro lado, preserva-nos do perigo de sermos confundidos com magos ou curandeiros, que atuam sempre isoladamente. A interação dos carismas é um motivo pastoral: numa comunidade existem diferentes carismas; como a finalidade é livra-se de um mal, um grupo que tem bons carismas obtém mais facilmente a libertação.

Qual é a composição ideal de um grupo?

Tratando-se de um grupo carismático, nós procuramos antes de mais quem tem o carisma da cura.
Nos primeiros séculos da Igreja, antes que se instituísse o sacramental do exorcizado, eram os carismáticos que libertavam; ou seja, eram todos os cristãos que exerciam os seus carismas. Também hoje existem pessoas que possuem este carisma; são pessoas que vivem no anonimato, mas que têm poder sobre o Maligno.
Nós apercebemo-nos deste fato porque na sua presença, mesmo quando rezam em silêncio e retirados do grupo, o paciente começa a abanar-se todo. A sua presença é suficiente. São pessoas que, por terem este carisma da cura, asseguram a autoridade carismática do grupo. É uma experiência claríssima que já fizemos.
Utilizamos também o profeta em abundância. Quem é o profeta, o profeta bíblico? É um dom de Deus também presente nos nossos grupos. O profeta é quem recebe uma iluminação do Espírito Santo e nos dá indicações bíblicas. Com o avançar da oração, é que ele quem dá indicações que acertam em cheio o alvo; por isso, a oração é sempre guiada. Descobrimos, por exemplo, a origem de uma doença porque no decurso da oração o Senhor intervém sugerindo texto bíblicos adequados ao caso em questão.
Por exemplo, o profeta sugere: “Vamos ler Isaías 4,4 seguido de Ezequiel 8,2”. É criado um clima que nos orienta sobre como devemos agir. A presença do profeta é muito importante; por vezes, durante a oração, o Senhor conforta-nos, convida-nos a insistir, indica-nos a origem do mal.
Quando é possível, também está presente o Sacerdote que assegura a autoridade eclesiástica com o seu poder ministerial. E também há quem interceda; há pessoas que têm o carisma da intercessão. Quando um grupo é composto desta maneira, com a presença de vários carismas, é um grupo ideal para fazer o discernimento e para orientar a oração. Esta torna-se muito eficaz e nós apercebemos-nos da alegria, da paz e da serenidade que acompanham a libertação. É claro que, no discernimento, prestamos atenção ao grupo infetado, à identidade dos espíritos do mal que atuam, no nível em que atuam e os objetivos que os movem.

Qual é a força da oração de libertação?

É uma pergunta que já várias vezes me fiz. A oração de libertação muitas vezes chega a substituir o exorcismo. Aliás, em certos caso não convém fazer o exorcismo, que deve reservar-se para as situações mais graves. Nos casos menores, ao contrário, é preferível a oração de libertação. Exercendo este ministério, reparei na força extraordinária da oração de louvor: liberta uma força poderosíssima. E também reparei na força da Palavra de Deus, sobretudo das palavras de Jesus. Nós baseamo-nos muito nestes dois elementos: a oração e a Palavra.
No exorcismo oficial temos três elementos: a oração, a Palavra, a esconjuração. E, muitas vezes, a conjuração, ou seja, a ordem dirigida ao Maligno é resolutiva. Nos casos mais graves não podemos deixar de nos agarrar a ela, porque é a autoridade da Igreja que intervém.
Na oração da libertação, pelo contrário, a força decisiva é o louvor. É suficiente pensar em alguns casos bíblicos. Durante a batalha contra Amalec, Moisés reza sobre o monte: são os seus braços erguidos em oração que obtêm a vitória.
Jericó era uma cidade bem fortificada; e, no entanto, foi suficiente a oração de louvor a Deus, cantada em redor da cidade, para lhe derrubar as muralhas.
O Segundo Livro das Crônicas informa-nos sobre os israelitas que partiram para o deserto do Tecoa; Josafat
A oração é forte, sobretudo no Novo Testamento. Cristo obteve a vitória decisiva sobre o Maligno e a oração de louvor, com esta vitória, reordena o universo perturbado pelo pecado. O Maligno tinha tentado apagar o louvor no céu, arrastando os anjos rebeldes para o inferno. Tentou, depois, interromper o louvor de Adão, o homem que devia fazer-se voz do universo e louvar o Criador.
Agora, cada vez que o inimigo ouve a oração de louvor, escuta a vitória de Cristo vitorioso sobre a morte, sobre o pecado e sobre os demônios. E Satanás sente uma inveja fortíssima, porque agora é o homem quem louva a Deus; no lugar que ele ocupava, agora, está o homem que se une aos Anjos e louva o Senhor. O Maligno sente-se frustrado na sua pessoa e nas suas obras; por isso reage com tanta veemência à oração de louvor.
A oração de intercessão também é muito potente. Constatamos isso no livro dos Atos, quando os Apóstolos estão na prisão e a Igreja reza por eles e se dá a libertação. Do mesmo modo, pouco depois, quando Pedro está preso, a Igreja reza; e Deus envia o anjo para libertar o Seu Apóstolo. Também nas nossas orações, constatamos que o Maligno fica furioso, sobretudo, durante a oração de libertação e, freqüentemente, é durante esta oração que foge.
Sublinho, igualmente, a força de Palavra. Nós não esconjuramos, a não ser que esteja sempre um Sacerdote autorizado; mas atribuímos muita força à Palavra de Deus; experimentamos esta força e usamo-la largamente. Têm especial eficácia as palavras de Jesus e as outras citações bíblicas que nos são sugeridas. A palavra de Jesus derrota o inimigo. Quando fazemos a oração de libertação, pronunciamos lentamente as palavras de Jesus, escolhendo um dos vários episódios em que ele expulsa o demônio.
Trata-se de apresentar de novo a Jesus, de o fazer reviver naquela cena, de introduzir Jesus, o libertador. As palavras de Jesus pronunciadas nesse momento, com a força de Espírito, derrotam o inimigo, que grita e vai-se embora; e vai-se embora também quando é desmascarado por uma indicação bíblica.
Tal como o cântico de louvor, também a Palavra de Deus consola os aflitos, cura os corações dilacerados, cuida das feridas, infunde esperança, faz com que o paciente experimente pessoalmente a presença do seu libertador.
Já falamos da oração de louvor, da palavra de Jesus. Gostaria de acrescentar mais alguma coisa sobre o modo como estruturamos a oração. Existe uma libertação de (ou seja, uma libertação da presença do Maligno; por isso olha-se para ele) e uma libertação para (vantagem de; e, por isso, olha-se para a pessoa). Mais importante do que libertar de, é libertar para. Privilegiamos a libertação para enquanto trabalhamos pela libertação de. Ou seja, interessa-nos mais o irmão perturbado que o inimigo; a atenção vai toda para o irmão. E é por isso que solicitamos a sua colaboração de todas as maneiras. Em vez de expulsar o inimigo, procuramos resgatar-lhe o paciente.
A libertação pode ocorrer de duas maneiras. Imaginemos uma sala sem que esteja presente o Maligno e o paciente. Um método é o de apanhar o Maligno e expulsá-lo dali; se se consegue, o método é bom. Mas também já vimos que é mais fácil um outro método: aquele de agarrar o paciente e levá-lo para outro lugar, fora da sala, onde esteja em segurança. É o método que preferimos, interessa-nos mais o paciente do que o inimigo.
Interessarmo-nos pelo paciente significa estimulá-lo a rezar, solicitar a graça de Deus sobre ele e fortalecê-lo com os sacramentos, ajudá-lo a tomar consciência da sua situação para que saia dela. Vimos que, desta maneira, a libertação é mais fácil, pois transforma-se o homem infestado pelo Maligno num homem capaz de viver com o filho de Deus.


Com efeito, qual é a finalidade do Maligno?

É destruir o homem-cristão, o homem na sua identidade de filho de Deus. Nós, então, temos de o tornar capaz de viver a sua vida filial no Espírito Santo. Por isso, logo de imediato, invocamos sobre ele o Espírito Santo, para que preencha os espaços vazios, para que o corrobore de maneira a que, com a força do Espírito, possa arrepender-se e viver plenamente a proposta de vida cristã na fé, na esperança, na caridade.
Também tem muito peso a fé o amor daqueles que intervêm. Nós pedimos sempre ao Senhor uma grande fé; o nosso ministério exige muita fé; o Evangelho é claro. A nossa força é a fé de quem reza e a caridade para com Deus e para com o próximo.
A fé e a caridade ajudam-me reciprocamente muito bem. São Gregório Magno, falando acerca da pregação, afirmava que ninguém pode exercer este ministério se não tiver caridade para com o próximo. Nós dizemos o mesmo a respeito do ministério da libertação. O espírito maléfico não resiste ao amor; ele, que é fogo, tem medo do fogo do amor. Por isso, nós procuramos amar o doente, amar quem está infestado, para além de nos amarmos uns aos outros no grupo. Se não existe amor não se avança, porque o amor derrota o inimigo.

fonte: Padre Gabriele Amorth: Livro Exorcistas e Psiquiatras


 
 

Entrevista com o Frei Elias Vella!


"O inimigo quer que pensemos que ele não existe"

Frei conventual da Ilha européia de Malta , um dos maiores exorcistas da atualidade, lança no Brasil o livro "O Anticristo: quem é e como age". Em entrevista, Frei Elias fala sobre as táticas de ação do maligno e indica como se defender de todas elas. Denuncia que uma das estratégias mais utilizadas pelo demônio no Brasil é a de levar os líderes religiosos a não acreditarem em sua existência e manifestação.
O senhor está lançando um livro sobre o anticristo. De onde surgiu a necessidade de falar sobre este assunto?
Frei Elias: Este é um assunto muito importante e as pessoas não conhecem muito sobre ele. Jesus veio para lutar e trazer a vitória sobre o mal. Somos, agora, os representantes do Senhor. Todos nós, cristãos, estamos no campo de batalha e não saber quem é exatamente o inimigo com o qual estamos lutando e quais são as táticas dele, torna-se a ser uma perturbação em nossas vidas. Eu sei que, muitas vezes, em nossos Seminários de Teologia nós não lidamos muito com esse assunto, por isso eu senti a necessidade de me aprofundar nele e escrever um livro sobre o maligno.
Quais são as principais estratégias do inimigo para atacar os filhos de Deus?
Frei Elias: A principal estratégia dele é fazer com que nós não acreditemos que ele exista ou que não seja tão perigoso, assim não damos tanta importância a ele. Desta maneira, ele pode trabalhar tranqüilo, sem que seja perturbado. Assim, ele nos distrai e tira a nossa atenção de Jesus. Então, ao invés de buscarmos ao Senhor para nossa cura e libertação, convencemo-nos de buscar o espiritismo e as forças ocultas; pois o maligno nos faz acreditar que temos forças em nós mesmos para nos curar e nos libertar, e não precisamos de Jesus para isso. A meta principal dele é a de fazer com que pensemos que Jesus não é o Senhor de nossas vidas.
Referindo-se especificamente à situação do Brasil, como o senhor vê a ação do inimigo de Deus no país?
Frei Elias: Acredito que há duas coisas que ele [o maligno] está utilizando, aqui, no Brasil. Uma delas é fazer com que os sacerdotes não creiam que ele exista, porque se os próprios pastores, líderes da Igreja, não acreditam na existência dele, fica muito fácil dispersar o rebanho deles.
A segunda estratégia utilizada por ele, no Brasil, é a da macumba e do espiritismo, pois, por meio dessas práticas, ele tira a atenção das pessoas de Jesus. Isso não exclui as estratégias gerais de que ele faz uso em todos os outros países, como a ganância pelo poder e a desunião. No que diz respeito à falta de unidade, ele também se serve bastante no Brasil.
O maligno se serve também de outros métodos para atingir a juventude, como músicas e filmes consagrados a ele?
Frei Elias: Claro. Algumas das estratégias dele são diretas, outras indiretas. Até certo tempo atrás, ele fazia uso das estratégias indiretas, mas, atualmente, ele está utilizando-se das bem diretas. Como, por exemplo, por meio de bandas de rock que escrevem letras de músicas se referindo diretamente a ele, consagrando-se a ele. Ele se serve delas [letras] para enganar aos jovens que dizem assim: "Eu não ligo para a letra, mas sim, para a melodia, para a música que é legal". O truque então é esse: porque gostam da melodia, começam a cantar a letra, e esta vai entrando aos poucos em suas mentes e almas. É claro que a partir disso a juventude vai se tornando cada vez mais distante de Jesus, e a grande tragédia da atualidade é que os jovens têm vergonha de proclamá-Lo, mas não têm vergonha de proclamar nem de falar sobre satanás.
Há algum caso de libertação que o senhor tenha ministrado nos últimos tempos que tenha chamado a sua atenção de modo particular?
Frei Elias: De fato, casos de pessoas possuídas são raros, mas para um exorcista, lidar com esses fatos é uma coisa cotidiana. Por ser o nosso trabalho, encontramos sempre casos de pessoas possuídas. Por estar sempre viajando, encontro muitas pessoas que precisam de ajuda para serem libertas e exorcizadas.
Neste momento, por exemplo, nós estamos atendendo a duas pessoas em Malta que estão recebendo orações de libertação e exorcismo. Acredito que já estamos quase no final do atendimento, pois as pessoas estão praticamente libertas e exorcizadas.
O senhor se sente mais atacado pelo demônio por fazer este trabalho de exorcismo pelo mundo?
Frei Elias: Tenho certeza disto. Muitas coisas acontecem na minha vida e eu não tenho explicações lógicas para elas, mas nós [exorcistas], com o tempo, ficamos treinados para esse tipo de ataque, tendo sempre a certeza de que a vitória será sempre de Jesus! É claro que ninguém fica feliz com sofrimentos que vêm até nós por causa do inimigo, mas temos o consolo de saber que Jesus está sempre nos protegendo.
Como se defender dos ataques do maligno?
Frei Elias: Entre todos os meios de que podemos fazer uso para nos proteger dele, vou deixar três.
O primeiro meio de defesa contra o inimigo de Deus é a Eucaristia, porque ele tem um medo terrível da força que vem dela. O segundo, é o sacramento da confissão, pois este entra numa luta direta contra o maligno quando o recebemos. E, finalmente, posso dizer que a derrota final do inimigo é Maria, pois ele nunca conseguiu exercer nenhum papel na vida dela. Então, se nós tivermos a ajuda dos três meios em nossas vidas, então teremos armas poderosas e poderemos ter certeza de que com elas nós o derrotaremos.
onte: Frei Elias Vella (http://www.portalcarismatico.com.br/)
 
ORAÇÃO PEDINDO A ARMADURA DE DEUS

Pai Celeste, eu agora, pela fé, clamo a proteção da vossa armadura, para que eu possa permanecer firme contra satanás e todas as suas hostes e, no Nome do Senhor Jesus †, vencê-las.
Eu tomo a Vossa Verdade contra as mentiras e os erros do inimigo astucioso. Eu tomo a Vossa Justiça para vencer os maus pensamentos e as acusações de satanás. Eu tomo o Equipamento do Evangelho da Paz e deixo a segurança e os confortos da vida para combater o inimigo.
E, acima de tudo, eu tomo a Vossa Fé para barrar o caminho da minha alma às dúvidas e incredulidades. Eu tomo a Vossa Salvação e confio em vós para proteger meu corpo e minha alma contra os ataques de satanás. Eu tomo a Vossa Palavra e oro para que o Espírito Santo me capacite a usá-la eficazmente contra o inimigo, a cortar toda escravidão e a libertar todo cativo de satanás, no poderoso e conquistador Nome † de Jesus Cristo, meu Senhor.
Eu me visto desta Armadura, vivendo e orando em completa dependência de Ti, bendito Espírito Santo. Amém!

Livrai-nos do Mal. Ensinamento extraordinário do Padre Léo.



"Não permita que o mal destrua seu casamento




Não Permita que o Mal Destrua seu Casamento - Por Monsenhor Jonas Abib!

"Não permita que o mal destrua seu casamento
Na carta aos Efésios fica muito claro que a confusão está nos ares: “Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos ares” (Ef 6,12).
Quem põe a confusão nos ares é o inimigo. Ele cultiva no coração do homem e da mulher ressentimentos e mágoas. Ele une uma ferida com outra, um acontecimento com outro, criando desentendimento entre os casais, de modo que, quando menos se espera, os dois já estão com a confusão pronta dentro de casa. Tanto que, no momento em que um “vomita” o que tem por dentro, sai coisa lá do tempo de namoro: “Quando você falou aquilo... Quando fez tal coisa...” Esses sentimentos são trabalhados no nosso inconsciente sem que percebamos. Criando barreiras entre um e outro. Uma guerra surda que, quando explode, destrói tudo.O inimigo sabe como usar do marido decepcionado com a esposa, com o casamento. Ele sabe como destruir o casamento da mulher ressentida, magoada. É fácil colocar no caminho dela “o homem dos seus sonhos”: carinhoso, que escuta, dá atenção, sabe elogiar. Tão diferente do marido bruto, que só critica, que nunca entende, que não tem tempo e só a faz de empregada! É fácil colocar no caminho do marido decepcionado a menina bonita, atraente, sensual; a secretária atenciosa, a colega que escuta e dá atenção. Não faltam meninas e mulheres carentes.Primeiro o inimigo trabalha cultivando as feridas, os ressentimentos, as decepções. Depois mostra a “isca” para mordermos e cairmos no anzol. E lá se foi o casamento!Se uma mulher percebe um nódulo no seio, ela busca extirpá-lo imediatamente e não deixa o câncer crescer e tomar conta. Se você está sentindo esse pequenos sinais de alerta no seu casamento, extirpe logo de uma vez. Não permita que o mal destrua seu casamento e sua família.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova."

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"O inimigo quer acabar com o seu casamento
A paternidade e a maternidade são sagradas e santas. Por isso não pode haver infidelidade entre o casal. Não pode haver profanação do matrimônio realizado em Deus. Para arrasar com seu casamento, o inimigo quer arrastá-lo para o adultério. Ele atiça a sua vaidade ao fazer você se sentir capaz de seduzir e conquistar. Mas é preciso ter olhar espiritual e enxergar que é o maligno quem quer acabar com o seu casamento, seja você homem ou mulher. Deus nos deu a sexualidade não para ser profanada. Assim como não se pode ser louco para usar seringas ou agulhas contaminadas, também não podemos ser loucos de permitir que o inimigo profane um dom tão precioso como a nossa sexualidade. Se você caiu nesse erro, precisa fazer logo uma boa confissão e começar a viver uma vida de castidade. Deus abençoe você!"